-Dra. Raquel diga para ele, que ele está GORDO, precisando emagrecer – sentencia a filha do meu paciente.
-Eu deveria ter deixado você em casa – devolve ele, revoltado!
Estou a olhar para os dois. Sinto que a filha quer genuinamente contribuir com a qualidade de vida do pai. Porém o pai quer ser dono de sua vida e vê na filha uma ditadora que está ceifando sua liberdade de escolha.
Bem, ela realmente tem razão, porém jamais alcançará seu o objetivo dessa maneira, porque as pessoas quando tem filhos crescidos a ponto de inverterem os papeis, sentem-se na segunda adolescência e querem mostrar que ainda são donos de seu nariz.
O imperativo não surte efeito. Nem o dela e nem mesmo o meu. O meu papel no consultório é mostrar a situação clínica e indicar os caminhos. Tenho que convencê-lo por A + B qual o melhor caminho e jamais impor algo para alguém que criou os filhos, construiu sua profissão e casa... Essa pessoa merecer respeito e é agente efetiva de seu destino, cabe a mim interferir de maneira positiva sem tirar seu poder de decisão
Mas, adoro os filhos que se preocupam com os pais. Continuem assim! Porém saibam que “estão” adolescentes e que a revolta é muito comum nesta fase da vida.
Meu nome é Raquel Gondim. Sou médica - cardiologista e internista (clínica médica) Este blogger é para pacientes, internos (estudantes) e residentes de clínica médica e cardiologia.
sábado, julho 10, 2010
domingo, abril 04, 2010
Nova medicação... Saiu do mercardo...
Muitas pessoas ficam angustiadas quando determinada medicação sai de circulação. Por que os órgão reguladores a tiram do mercado. Perguntam primeiro, porque a colocaram no mercado? E as pesquisas?? Não foram confiáveis?
Primeiro, qualquer substância nova é testada a nível animal – pesquisa básica e somente depois vai para os seres humanos – pesquisa clínica. Na pesquisa clínica os grupos são voluntários e somente são iniciados os primeiros testesm quando um comitê de ética avalia e certifica-se que os envolvidos não correrão risco de vida.
A substância primeiro será administrada com o intuito de avaliar sua farmacodinâmica. Em quanto tem é absorvida? Quanto tempo demora para ser excretada? E outros detalhes importantes para determinar dose e posologia.
Aí sim vai para os centro de pesquisa nível IV com pacientes que tomaram a substância estudada e outros que usarão substância sem efeito terapêutico – placebo. Comparando os dois grupos teremos os efeitos principais – end point – e os secundários, desejados ou não – efeitos colaterais.
Quantos mais pacientes estudados, mais informações teremos. Muitos sintomas não aparecem porque são muito raros e necessitam ser administrado por um grupo maior ou por mais tempo para ser documentado.
Em alguns casos a substância é liberada mais cedo porque a doença é muito letal e a droga tem eficácia muito expressiva. É o caso de muitos quimioterápicos. Muitas vezes o câncer tem uma mortalidade muito elevada e o tratamento tem que ser administrado o mais precoce possível. O que advém dos efeitos paralelos podem aparecer muito tempo depois, mas nesse ínterim muitas vidas foram prolongas até o surgimento de novos tratamentos.
Diferentemente tem trabalhos que a droga é suspensa logo no início porque o risco não compensa os benefícios. Tudo é muito bem estudado por médicos, farmacêuticos, pesquisadores, estatísticos e comissões de ética. Falhas podem ocorrer mais todo esse trajeto foi traçado. Na maioria das vezes, grande maioria das vezes, o sucesso sempre é encontrado.
Por isso sempre converse com seu médico antes de se auto medicar ou de suspender alguma medicação!! Leve os artigos que você pegou. Nem toda a pequisa é séria ou renomada. Pode ter sido mal elaborada, com número pequeno de pacientes...
Cuidado com o que aparece nos jornais. Cura disso ou daquilo!!! Muitas vezes ainda não chegou nem em nível de pequisa clínica. E tudo, tem seus dois lados...
Primeiro, qualquer substância nova é testada a nível animal – pesquisa básica e somente depois vai para os seres humanos – pesquisa clínica. Na pesquisa clínica os grupos são voluntários e somente são iniciados os primeiros testesm quando um comitê de ética avalia e certifica-se que os envolvidos não correrão risco de vida.
A substância primeiro será administrada com o intuito de avaliar sua farmacodinâmica. Em quanto tem é absorvida? Quanto tempo demora para ser excretada? E outros detalhes importantes para determinar dose e posologia.
Aí sim vai para os centro de pesquisa nível IV com pacientes que tomaram a substância estudada e outros que usarão substância sem efeito terapêutico – placebo. Comparando os dois grupos teremos os efeitos principais – end point – e os secundários, desejados ou não – efeitos colaterais.
Quantos mais pacientes estudados, mais informações teremos. Muitos sintomas não aparecem porque são muito raros e necessitam ser administrado por um grupo maior ou por mais tempo para ser documentado.
Em alguns casos a substância é liberada mais cedo porque a doença é muito letal e a droga tem eficácia muito expressiva. É o caso de muitos quimioterápicos. Muitas vezes o câncer tem uma mortalidade muito elevada e o tratamento tem que ser administrado o mais precoce possível. O que advém dos efeitos paralelos podem aparecer muito tempo depois, mas nesse ínterim muitas vidas foram prolongas até o surgimento de novos tratamentos.
Diferentemente tem trabalhos que a droga é suspensa logo no início porque o risco não compensa os benefícios. Tudo é muito bem estudado por médicos, farmacêuticos, pesquisadores, estatísticos e comissões de ética. Falhas podem ocorrer mais todo esse trajeto foi traçado. Na maioria das vezes, grande maioria das vezes, o sucesso sempre é encontrado.
Por isso sempre converse com seu médico antes de se auto medicar ou de suspender alguma medicação!! Leve os artigos que você pegou. Nem toda a pequisa é séria ou renomada. Pode ter sido mal elaborada, com número pequeno de pacientes...
Cuidado com o que aparece nos jornais. Cura disso ou daquilo!!! Muitas vezes ainda não chegou nem em nível de pequisa clínica. E tudo, tem seus dois lados...
sexta-feira, março 26, 2010
APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
QUE SUFOCO!!
Grande problema de saúde pública porque acarreta aumento importante de outras patologias, tais como HAS e obesidade.
É a incapacidade de conciliar adequadamente o sono durante a noite, chegando até mesmo a parar de respira. Existem outras patologias relacionadas ao sono como a insônia, que é a incapacidade de iniciar o sono; a privação do sono, que é a impossibilidade de dormir por várias causas, até mesmo sociais e finalmente a síndrome das pernas irriquietas. É importante que não haja confusão porque todas as questões relacionadas acima são diferentes e tem gravidade diferente.
Na apnéia existe uma pausa de 10 ou mais segundos na respiração durante o sono. A hipopnéia obstrutiva é um quadro semelhante porém ainda sem a parada respiratória superior a 10 segundos.
Existem fatores de risco associados, tais como: a história familiar, obesidade contral em 80% dos casos, o aumento da idade, o sexo masculino, tonsilas grandes, adenóide aumentada nas crianças, retroprognatismo, tabagismo, alcool, sedentarismo, rinite...
Durante a noite a vítima desta desgraça ronca e mostras paradas respiratórias durante a noite, geralmente descritas pelo conjuge. Durante o dia está cansado e esgotado. E a longo prazo suas visitas ao médico vem pontuadas com "novidades" com HAS, ICC (insuficiência cardíaca), arritmias cardíacas...
A prevalência é alta - 2-10% da população tem algum grau de manifestação da doença.
Vinte e cinco porcento dos pacientes com ICC tem apnéia, 50% dos hpertensos, 30% dos pacientes com Sindrome coronariana aguda (angina e infarto) e 60% dos pacientes com diagnóstico de AVC (acidente vascular cerebral).
Durante a consulta é importante que você informe se as pessoas que convivem com você fogem por causa do ronco ou estão sempre reclamando que não conseguem dormir também.
O diagnóstico é fácil e o exame utilizado e a polissonografia que permite monitorizar durante o sono a oxigenação do sangue, frequencia cardíaca, e outros fatores que são importante.
Ao ser "fechado" o diagnóstico, existe vários tipos de tratamento, desde do emagrecimento até o CPAP que permite que o paciente respire adequadamento duranate a noite porque ele permite que o ar entre nos pulmões de maneira adequada.
Você tem que procurar o médico para que o diagnóstico seja realizado e a qualidade de vida aumente!!!
Grande problema de saúde pública porque acarreta aumento importante de outras patologias, tais como HAS e obesidade.
É a incapacidade de conciliar adequadamente o sono durante a noite, chegando até mesmo a parar de respira. Existem outras patologias relacionadas ao sono como a insônia, que é a incapacidade de iniciar o sono; a privação do sono, que é a impossibilidade de dormir por várias causas, até mesmo sociais e finalmente a síndrome das pernas irriquietas. É importante que não haja confusão porque todas as questões relacionadas acima são diferentes e tem gravidade diferente.
Na apnéia existe uma pausa de 10 ou mais segundos na respiração durante o sono. A hipopnéia obstrutiva é um quadro semelhante porém ainda sem a parada respiratória superior a 10 segundos.
Existem fatores de risco associados, tais como: a história familiar, obesidade contral em 80% dos casos, o aumento da idade, o sexo masculino, tonsilas grandes, adenóide aumentada nas crianças, retroprognatismo, tabagismo, alcool, sedentarismo, rinite...
Durante a noite a vítima desta desgraça ronca e mostras paradas respiratórias durante a noite, geralmente descritas pelo conjuge. Durante o dia está cansado e esgotado. E a longo prazo suas visitas ao médico vem pontuadas com "novidades" com HAS, ICC (insuficiência cardíaca), arritmias cardíacas...
A prevalência é alta - 2-10% da população tem algum grau de manifestação da doença.
Vinte e cinco porcento dos pacientes com ICC tem apnéia, 50% dos hpertensos, 30% dos pacientes com Sindrome coronariana aguda (angina e infarto) e 60% dos pacientes com diagnóstico de AVC (acidente vascular cerebral).
Durante a consulta é importante que você informe se as pessoas que convivem com você fogem por causa do ronco ou estão sempre reclamando que não conseguem dormir também.
O diagnóstico é fácil e o exame utilizado e a polissonografia que permite monitorizar durante o sono a oxigenação do sangue, frequencia cardíaca, e outros fatores que são importante.
Ao ser "fechado" o diagnóstico, existe vários tipos de tratamento, desde do emagrecimento até o CPAP que permite que o paciente respire adequadamento duranate a noite porque ele permite que o ar entre nos pulmões de maneira adequada.
Você tem que procurar o médico para que o diagnóstico seja realizado e a qualidade de vida aumente!!!
Assinar:
Postagens (Atom)